segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O novo cemitério do Caniço sem fim à vista após 6 anos




Já há muitos anos que o actual cemitério do Caniço vem funcionando em precárias condições num espaço exíguo para uma freguesia em forte crescimento populacional. Por exemplo, o Caniço duplicou o número de eleitores desde 2000 para cá.
Por outro lado, a sua localização não tem permitido um espaço público junto à igreja mais amplo e condigno com uma cidade.
Por isso, foi tardiamente que a Câmara de Santa Cruz inscreveu a construção do novo cemitério no Plano de 2003, até porque há que esperar mais 7 após a desactivação do actual.
O actual cemitério com menos de 1800 m2 contrasta, por exemplo, com os 4000 m2 em Santa Cruz.
A sua capacidade ronda as 420 sepulturas sendo que só em 2008 foram ocupadas 80. Segundo consta, a situação actual é de ruptura eminente e será de prever que, a curto prazo, os funerais se transfiram para outra freguesia com impacto bastante gravoso a nível sentimental, religioso e cultural das suas populações.

Perante este cenário, assiste-se à passividade total desta Câmara com as obras da 1ª. fase do novo cemitério iniciadas há 6 longos anos e agora completamente paralisadas, tendo já sido gastos 1,3 milhões de euros.
Conforme se pode verificar o abandono da obra reduziu este espaço a um grande matagal com acácias e eucaliptos já de grande porte.
Mas, se não se vê o fim desta 1ª. fase, acresce que a 2ª. fase ainda não consta do Plano de 2009.

A paralisação desta obra eminentemente prioritária é um dos mais gritantes exemplos da gestão reumática desta Câmara, que, endividada após o esbanjar sem critério da anterior gestão, navega sem rumo de prioridades.

PS-Santa Cruz, 7 de Março de 2009

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